Depois de entrar em vários hospitais psiquiátricos afetado pela esquizofrenia, Lluís Grace descobre a pintura como um instrumento para lidar com sua doença. Desde então, trabalha com várias associações para desenvolver as suas próprias oficinas de pintura com outros pacientes, compartilhando suas experiências. Retrats segue uma dessas oficinas, e a evolução pessoal e artística de nove desses pacientes.
Retrats não está procurando uma abordagem científica para a esquizofrenia. Dá destaque ao povo e não a doença. É uma perspectiva positiva, uma visão que mostra a ilusão das pessoas que estão lutando para encontrar uma solução e superar a doença.
O filme segue a história de nove pessoas (Lluís Gràcia, o professor, Elizabeth, Pilar, Jordi, Cati, Carles, Antonia e James) que buscam voltar ao "normal" depois de muitos anos vivendo com a doença.
Retrats fica longe da visão estigmatizada da doença, evitando a escuridão que sempre ocorre na esquizofrenia e nas pessoas que dela sofrem. Concentra-se na recuperação e no difícil processo de reconstrução, e não na queda.
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